Costa afirmou sem receios: “Nós gostamos e temos orgulho de sermos o inimigo principal do Chega”. O secretário-geral do PS disse alto e em bom som: “Nós gostamos e temos orgulho de sermos o inimigo principal do Chega e de não termos nunca um Governo que ficará refém e dependente da extrema-direita”, afirmou António Costa.
António Costa garantiu ainda que nunca verão o PS “a traduzir por palavras meigas as palavras do André Ventura”, nem a “querer mitigar que a prisão perpétua não é a prisão perpétua”, afirmou.
E continuou: “Nunca nos verão a ficarmos dependentes do voto do Chega para que o Governo se aguente ou o Governo não se aguente. Não, para nós a fronteira não é não ter ministros do Chega no Conselho de Ministros, a nossa fronteira é que não queremos depender do Chega, de nenhum voto do Chega, para coisa nenhuma”, frisou.
Costa disse ainda que “ganhar o PS é ganharem os idosos que têm direito a um aumento extraordinário da sua pensão, ganhar o PS é ganharem os jovens que têm direito a um IRS reduzido para arrancarem com a sua vida, ganhar o PS é ganharem todos aqueles que trabalham e que podem ver, já este ano, o seu IRS reduzido, ganhar o PS é ganharem os trabalhadores que precisam e desejam o que salário mínimo nacional continue a aumentar. Ganhar o PS é ganhar a democracia, que não terá nenhum Governo dependente da extrema-direita para poder governar”.