Cristina Ferreira afirmou que se sentiu emigrante quando foi para a SIC. De regresso à TVI, ela deu a sua primeira entrevista no “Jornal das 8”.
“Não sou mais do que gente normal à procura do sonho. Para mim é um orgulho imenso ter sido teu professor na Universidade Autónoma de Lisboa e ver-te agora como a figura mais mediática da televisão portuguesa. Talvez não saibas a importância que tens na minha vida. Foi contigo que descobri a paixão da televisão. Tivemos de fazer um exercício. Tínhamos de fingir que estávamos na guerra do golfo. Eu sei que faço o direto e dizes: “Estão a ver? É isto. E nesse dia soube que era isto”., afirmou a Pedro Pinto.
“Quando é que os portugueses te podem ver no ecrã com um novo programa?”, questionou Pedro Pinto.
“Está a dias de acontecer, mas antes de o dizer vai haver um momento do qual tenho grande expetativa. Antes de voltar à antena, há algo que me falta fazer… Antes de me estrear na TVI, vou encerrar um ciclo [O Você na TV] e uma dupla. Esse está para muito breve e o Dia de Cristina estreia logo a seguir”, afirmou Cristina.
A vedeta da TVI disse ainda que “Eu gosto muito de iluminar pessoas. O último ano e meio mostrou muito ao público. A minha forma de abordar os assuntos”, salientou.
Quanto à sua ida para a SIC, Cristina revela que se sentiu emigrante e que sabia que voltava, só não sabia quando.
“Fui à procura, talvez de melhores condições, um mundo novo e depois faltavam-me as pessoas. Quando surge esta oportunidade, eu não pensei duas vezes. Os meus amores estavam aqui. Eu gostei muito de ganhar, de ter contribuído para aquele projeto. Eu nunca me senti feliz pela TVI perder. São coisas diferentes”, revelou.
Cristina salienta ainda que “É aqui que vou ficar até ao final dos meus dias. Comprar uma percentagem desta casa diz isso mesmo. Só mudei uma vez e volto para aqui, onde nasci, cresci, para que a ajude a voltar a estar no sítio onde vai estar. Foi o que poupei ao longo dos anos todos. Eu entrei naquele portão com um carro emprestado do meu pai. Vim ganhar 500 euros. Eu chego aqui hoje por mérito. Entrar desta maneira e 17 anos depois não me tiram o orgulho de sentir isso”, referiu.
“Eu vivo num local que nem sequer está no mapa. E de repente estar aqui deixa-me orgulhosa. É sinal de que cada um de nós pode”, frisou.