João Espírito Santo esclarece: “Não tenho cancro”, afirmou o médico dentista Espírito Santo, no programa de Manuel Luís Goucha, na TVI.
Depois de revelar no programa “Dois às 10” que tinha um tumor mamário veio a esclarecer que possui uma fascite nodular.
No ano passado ele disse que tinha um nódulo mamário mas “Eu relativizei”. Porém acabou por fazer “fazer os exames, ecografia e mamografia”.
“Levei um balde de água fria. Tenho um cancro, nesse mesmo dia. Tem a certeza do que está a dizer? Mas como? ‘Tenho a certeza. Podemos já fazer a biópsia. Esta imagem não dá sombra para dúvidas’. Respirei um bocado, saí cá fora”, afirmou.
“Vim a pé para casa, deixei lá o carro”, confessou João Espírito Santo, dando conta que falou com a esposa e esta nunca acreditou que fosse mesmo doença oncológica.
“Foi uma semana difícil de dormir”, enquanto esperava pelo resultado da biópsia que chegou como uma fascite nodular, um tumor benigno.
“É para retirar? Retira-se. Disseram-me perentoriamente que não [não era cancro], mas fica a dúvida no nosso psicológico. Eu acreditei na primeira médica, mas o médico com quem trabalho, anestesista, diz-me: ‘Não, tu tens de ir ali’. E eu ali fui”.
O médico dentista acredita que foi bom ter tido o diagnóstico inicial: “Se ela não tivesse sido exímia e cautelosa e não tivesse feito prevenção, eu, certamente, se tivesse uma coisa mais complicada, não tinha ido à procura da solução. (…) Ainda bem que ela mo disse, ainda bem que ela me alertou, porque fez com que eu tivesse consciência”.
Hoje em dia, João Espírito Santo já foi intervencionado duas vezes e fez saber que “está tudo bem” e que faz “tudo igual na mesma”. “Não tenho cancro, estou saudável! O que eu tenho qualquer um de nós pode ter”, afirmou, referindo que tem de ser “avaliado recorrentemente”, pois pode “aparecer novamente”.
João Espírito Santo explicou também que a fascite nodular pode ter aparecido devido a um trauma: “Não ponho de parte que tenha a ver com o acidente”.
O médico dentista falou ainda do período de isolamento e introspecção pelo qual passou: “O isolamento faz parte de não querer fazer sofrer os outros, mas descobri outras coisas boas, ler livros inspiracionais que nos deram. Aprendi muito mais de mim, aprendi a respirar melhor. Enquanto estive comigo, foi muito bom para mim. Considero-me ainda mais eficiente do que o que era, sei gerir melhor o meu tempo, que é uma coisa difícil”.