José Carlos Malato confessa que a sua identidade de género não se limita a masculino e feminino. Ele fez uso das suas redes sociais para fazer um esclarecimento relativamente ao assunto.
O apresentador da RTP1 começou por dizer: “Ser não-binário é uma questão de princípio ativista, pelo menos para mim. Acredito que a dualidade masculino/feminino ou outro está presente nos seres humanos apesar da cultura fascista e da sociedade patriarcal a tentarem esmagar”, referiu.
E continuou: “Isso significa que a minha identidade de género e expressão de género não são limitadas ao masculino e feminino. Estão para além desse espartilho maniqueísta”.
Malato acrescentou ainda que: “Esse não-binarismo está até presente nas insondáveis palavras do Papa João Paulo I quando afirma que ‘Deus é pai e mãe’. O meu ‘não-binarismo-pessoal’ é uma forma de dar representação e visibilidade a todos/todas/todes que sentem/são assim! É o meu dever enquanto megafone que detém algum poder de fala na sociedade portuguesa”, confessa..
Ele termina afirmando que: “É também uma demonstração de empatia com todes os que sentem como eu e um manifesto contra todas as formas de discriminação e violência que muit@s sofrem/sofremos todos os dias! Numa era marcada pelo terrorismo das redes sociais! Ninguém pode ser quem não é. E ser quem se é não prejudica ninguém. E a mais ninguém diz respeito! Disse!”.
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