Luciana Abreu relembra momentos difíceis do passado e emociona-se. Conhecida pelo seu papel como Floribella, celebra um quarto de século de uma carreira repleta de sucessos na música, atuação e apresentação.
Numa participação emocionante no programa “Júlia” da SIC, Luciana partilhou as experiências que moldaram sua jornada pessoal e profissional.
Aos 39 anos, ela refletiu sobre os momentos desafiadores, enfrentando a descrença de outros no seu talento, mas emergindo triunfante e validada pelo seu próprio sucesso: “Tu não és capaz, tu não prestas, tu não vales nada, tu nunca vais ser ninguém… e eu fui”
Num momento de vulnerabilidade, Luciana relembrou as críticas dolorosas do passado, mas com maturidade, escolheu não dar importância àqueles que duvidaram dela, reconhecendo que essas experiências contribuíram para o seu crescimento.
Ela também discutiu como a ausência de afeto na infância influenciou a sua procura por felicidade independente, aprendendo a encontrar alegria dentro de si mesma, em vez de depender da validação externa: “Sinto que hoje só eu tenho a capacidade de me travar, mais ninguém. Isto veio, de certa forma, colmatar a falta de afeto que cresceu comigo, que me deixava sempre dependente da felicidade dos outros“, disse.
E acrescentou: “Eu só sou feliz porque eu aceitei fazer-me feliz. Eu sei fazer-me feliz… não há mais aquela carência afetiva”, concluiu Luciana Abreu.
A entrevista foi mais do que uma celebração de sua carreira; foi um testemunho da resiliência e da capacidade de encontrar a felicidade própria.