Cláudio Ramos assume-se como o maior: “Não houve nenhum como eu nestes 20 anos e nos próximos 20, não vai haver”. Com confiança ele assume que não existiu ninguém como ele nos últimos vinte anos e que o mesmo se manterá nas próximas duas décadas.
A sua experiência e memória são, segundo ele, essenciais para um comentário de qualidade, criticando aqueles que abordam o tema sem conhecimento do passado: “Não houve nenhum como eu nestes 20 anos e nos próximos 20, não vai haver por variadíssimas razões: porque eu era o melhor a fazê-lo e a prova está aí, basta olhar para trás. Eu tenho memória, não se pode fazer comentário sem ter memória. Há pessoas hoje que comentam televisão e comentam o gossip [fofoca] sem sequer saber o que aconteceu há 10 anos com determinada pessoa. Há pessoas que comentam o gossip e que não sabem as pessoas, que não as conhecem”.
Ramos, que não tinha interesse pessoal pelo mundo do entretenimento cor-de-rosa, enfatizou a importância de executar bem o trabalho pelo qual era remunerado: “O cor-de-rosa interessava-me zero, mas aquele era o meu trabalho e se era o meu trabalho, ele tinha de ser bem feito, mas depois do trabalho bem feito, eu vou à minha vida, quero lá saber o que é que eles [os famosos] fazem ou deixam de fazer. Mas se me estavam a pagar e se eu queria ser diferente dos outros, eu tinha que ser bom. Então se eu tinha que ser bom, eu vou ser muito bom e juntas o saber, a informação, o entreter, juntas uma data de coisas para ser o melhor”.
Ele também mencionou que muitos dos comentadores atuais não passam de imitações inferiores do seu estilo, exceto por poucas exceções como Daniel Nascimento, a quem elogiou como um excelente comentador.
Cláudio Ramos encoraja aqueles que o imitam a fazê-lo com qualidade, orgulhando-se de ser uma referência no meio.