“O Papa Francisco é inspirador mas não faz milagres…”, afirma Catarina Furtado que fez uso das suas redes sociais para partilhar com os seus seguidores o motivo pelo qual esteve até agora em silêncio sobre a Jornada Mundial da Juventude.
A apresentadora da RTP explicou que foi um amigo que a alertou para o seu próprio silêncio e começou por abordar as razões que a levaram a estar mais reservada sobre o assunto: “Sinto várias coisas quase contraditórias. Também pelo facto de sermos um estado laico e porque os escândalos sexuais não foram tratados como é urgente que sejam”, revelou Catarina Furtado.
No seu texto, a apresentadora partilhou um momento marcante durante a filmagem do filme “Fátima”, onde foi tocada pela genuína emoção dos figurantes que assistiam a uma aparição em Arganil.
Catarina Furtado também refletiu sobre o uso da fé e a importância da coerência do que se diz e pratica, elogiando o Papa Francisco por promover a união e a inclusão, mas também salientando que ainda é necessário dar mais passos nesse sentido.
A apresentadora ressaltou a necessidade de vontade humana em transformar o mundo num lugar mais humanista e destacou a importância de aliar crenças e sentimentos à prática e à realidade em que vivemos.
O texto de Catarina Furtado termina com uma memória de uma entrevista em Timor, onde um padre afirmou: “Como padre acho mal, como homem acho bem” sobre o tema do planeamento familiar e contracepção.
Nesta mensagem franca e reflexiva, Catarina Furtado partilhou as suas inquietações e esperanças, revelando a sua visão sobre a fé e o papel da igreja, inspirando os seus seguidores a também refletirem sobre estes assuntos tão importantes para a sociedade.
Regenerate response