Está a ser polémica a decisão de Marco Paulo incluir o bombeiro amigo como beneficiário de 10% do seu património, estimado entre 60 e 80 milhões de euros.
Marco Paulo, que construiu uma carreira de décadas na música portuguesa, escolheu Eduardo como forma de reconhecimento pelo apoio crucial que recebeu nos últimos anos, especialmente durante momentos difíceis.
Contexto da Decisão
Segundo Cinha Jardim, amiga próxima do cantor, Eduardo entrou na vida de Marco Paulo em 2021 e tornou-se um pilar de apoio. Essa amizade especial levou o artista a incluí-lo no testamento, uma decisão que muitos interpretaram como um gesto de gratidão genuíno.
Reação dos Familiares
Contudo, a inclusão de Eduardo no testamento não foi bem recebida por Marco António e Toni, respetivamente o afilhado e o compadre do cantor, que presumiam ser os únicos herdeiros do vasto património. Ambos demonstraram surpresa e descontentamento, com rumores indicando que estão a considerar contestar formalmente o testamento.
Implicações Legais
Embora a decisão de Marco Paulo seja legítima e dentro dos seus direitos, a contestação de testamentos em casos de património significativo não é incomum, especialmente quando surgem beneficiários inesperados. Caso os herdeiros decidam avançar, caberá aos tribunais determinar a validade da inclusão de Eduardo e se houve coerção ou outro fator que possa invalidar a decisão.
A controvérsia em torno desta questão não diminui o legado artístico de Marco Paulo, mas evidencia os desafios pessoais e familiares que muitas vezes acompanham figuras públicas de grande destaque.