Quem não gosta de animais, não gosta de ninguém. Sendo ele um ser vivo, a despeito de gostarmos ou não, é necessário respeitar. A desvalorização de um animal refletirá as nossas relações pessoais.

Algumas pessoas afirmam não gostar de animais, sem nunca ter convivido com um, na realidade, numa conversa franca, descobrimos que o não gostar, refere-se a algumas características dos animais, como; o latido, o cheiro, a sujidade, o trabalho que dá para cuidar, os pêlos espalhados pela casa e na roupa. Na soma de todos os fatores, muitos decidem por não tê-los.

Optar por não conviver com animais, é diferente de não gostar deles. Preferir não tê-los é um direito de cada um, porém, esta decisão não dá liberdade de maltrata-los, isso sim, seria um sinal de desrespeito, ignorância e egoísmo, diante de um ser que é tão vivo quanto nós.

Por diferentes motivos pessoas fazem a opção de não ter um animalzinho na sua casa, isso não é avaliativo para determinar se ela gosta ou não de animais.

Muitas vezes não se encaixa numa agenda corrida, uma vida conturbada de horários bagunçados, viagens de trabalho ou passeio, espaço na casa ou apartamento, etc.

A necessidade de cuidado que se deve ter com um animal, nos levam a optar por tê-los juntamente conosco ou não.

Enquanto algumas pessoas afirmam veementemente não gostar de animais, outras desenvolvem com eles uma relação assustadoramente intensa e profunda, tanto que é comum escutarmos relatos de pessoas que se utilizaram da companhia dos bichinhos em terapias. As duas situações são possíveis.

Existem inúmeras pesquisas que comprovam que a convivência entre animais e seres humanos traz alegria, qualidade de vida e bem-estar tanto para aqueles que vivem em família, quanto para os que moram sozinhos.

A presença dos animais, em muitos casos, preenche um vazio, traz sensação de bem-estar durante a troca de brincadeiras e carinho, liberando hormônios que colaboram com o bom-humor, e no combate à depressão e tantas outras síndromes comuns na sociedade atual.

Verdade que gente ou não, ele é um ser vivo, dotado de instintos, ótimos companheiros, inteligentes em sua natureza, e merecem no mínimo, respeito.