Shein: A moda que fatura milhões à custa do trabalho escravo! A Shein, é a gigante varejista chinesa que vende roupas e acessórios online por preços acessíveis. E é o conceito de fast fashion que faz da Shein tão barata.
O lançamento do documentário Inside Shein Machine: UNTOLD, produzido pela emissora britânica Channel 4, revelou as condições e precarização do trabalho por de trás da vitrine bonita e atraente da Shein.
Ao infiltrar o repórter Panyu numa das fábricas da gigante varejista, em Guangzhou, na China, foi descoberto que os empregados trabalham até 18 horas diárias, costurando, em média, 500 peças de roupa por dia, com direito a apenas uma folga mensal. Eles ganham cerca de 80 centimos por peça produzida, sendo que o primeiro pagamento do mês é retido pela empresa.
Em caso de erro na produção de alguma peça, as pessoas são penalizadas dois terços do salário diário. Em condições análogas à escravidão, eles trabalham sob circunstâncias que violam as leis trabalhistas chinesas, que prevê, no máximo, 40 horas semanais de trabalho, com teto de 36 horas extras por mês e uma folga semanal.
O documentário também capta mulheres a lavar o cabelo durante os intervalos do almoço, comendo pequenas porções de comida em tigelas e lutando contra o sono. Nada ironicamente, a maioria dos empregados são imigrantes.
O trabalho escravo tornou-se, desde o surgimento dessa linha de produção rápida, uma das características principais depois dos impactos ambientais.