Teresa Guilherme desdenhou do status de Francisco Monteiro como estrela nacional: “Isso é uma tanga”. Ela expressou ceticismo quanto ao estatuto de Francisco Monteiro como uma celebridade nacional.
A discussão centrou-se no papel de Monteiro e Bárbara Parada como padrinhos na Marcha de Santa Engrácia, e um incidente em que ‘Zaza’, como é conhecido Monteiro, caiu enquanto percorria a Avenida da Liberdade.
Guilherme enfatizou a importância de acompanhar a marcha e não se distanciar, mesmo ao interagir com o público: “Ele pode ir cumprimentar o público, agora não pode é afastar“.
Rui Figueiredo mencionou que os responsáveis pelas marchas queriam que Monteiro cumprimentasse o público, destacando a sua popularidade:
No entanto, Guilherme insistiu que todos os padrinhos foram chamados pelo público, não apenas Monteiro, e relembrou a habilidade de João Baião em manter-se com a sua marcha enquanto cumprimentava os espectadores: “Isso é uma tanga! Isso é mesmo uma tanga! As pessoas estão a desfilar ao teu lado, tu vais a acompanhá-las, as pessoas estão a chamar-te, tu vais lá na medida do possível, tiras fotografias, cumprimentas as pessoas, mas sempre a acompanhar. Tu serves a tua marcha, ele não está a servir-se a ele próprio“.
Porque ele acha que foi só a ele que as pessoas chamaram, as pessoas chamaram todos os padrinhos. A primeira pessoa com quem eu desfilei, há muitos anos atrás, acho que foi a Marcha de Alfama, foi o João Baião, que salta e vai a toda a gente. Ele conseguia acompanhar a marcha dele, nunca largou a marcha dele e cumprimentava as pessoas. Foi a pessoa que eu vi a fazer a avenida como deve ser, alegre e contente“
Figueiredo apontou a inexperiência de Monteiro como possível causa de atraso no evento, enquanto Daniel Nascimento reiterou que o propósito da marcha é honrar a escola, e não as personalidades individuais:“Aquilo que a Teresa disse é que eu acho que é importante: a marcha é para homenagear a escola, não as pessoas“.