Um advogado publicou um texto a Joe Berardo…“És o maior!” O texto já partilhado por inúmeras vezes na rede social Facebook.

O advogado é Varela de Matos, e escreveu o seguinte:

“Joe!

És o maior. Eles não te perdoam… Aos 19 anos, percebeste que ser trolha não dava nada e foste da Madeira para a África do Sul, para te juntares aos teus 2 irmãos mais velhos, que tinham umas cantinas nos bairros pobres do Cabo, onde vendiam enlatados, sumos e bananas madeirenses, à população negra.

Levavas as calças rotas. Fizeste o mesmo percurso que fizeram outros milhares de madeirenses: África do Sul, Venezuela e Américas. Por lá “labutaste” quase 40 anos.

Das cantinas, “dizem” que passaste para os “diamantes”, num tempo em que “eles” se “transacionavam” de todas as maneiras, a todas as horas e por todo o lado…Há uma dúzia de anos, aportaste à capital do império.

Escorriam-te dólares e diamantes dos bolsos. Falavas um português mascavado e provocavas apenas gargalhadas. Mas eles não sabiam que o último a rir, é aquele que ri melhor.

Desataste a ”comprar” tudo: Vinhas, jornais e pinturas. Impingiam-te serigrafias e gravuras e garantiam-te, serem raras “obras de arte”. Serviste o bacalhoa a políticos, jornalistas, pintores e administradores de bancos…

Embriaguês coletiva. Tinhas de “construir” uma imagem. Aconselharam-te a “comprar” umas entrevistas, em jornais de “referência”, para justificar tanta riqueza…

Assim o fizeste. O Expresso e o Público prestaram-se à “coisa”. A jornalista encartada perguntou-te: “Senhor comendador  onde é que arranjou tanto dinheiro?”

Respondeste: Oh baby, sabes, um dia a minister dos diamantes da África do Sul, mandou-me chamar e disse-me: Oh Joe, my friend, tenho umas minas de diamantes abandonadas, tu não “quereres” tomar conta daquilo?
Eu “querer” e fiz aí a money, much money…Em Portugal leram esta “coisa” e o país inteiro, em vez de se rebolar no chão a rir, dividiu-se em 2.

Os néscios, acreditaram. Os “outros” fingiram acreditar. Nos teus bolsos brilhavam diamantes…E continuaste a ”comprar”:

Quintas, bacalhaus, bacalhoas, consciências, silêncios, budas e ações. De Azeitão ao Bombabarral, ninguém te levava a mal…Joe, you are a best, more best

E quando “nomeaste” o teu “advogado” minister, na Ajuda, houve alguns que perceberam, que o teu money pagara a campanha eleitoral do Sócras e outras…E que a “coleção” que te impingiram, que pouco vale, havia de ser avaliada em 400 milhões e te haviam de oferecer o CCB. De mão beijada.

Yes, minister…o céu era o teu limite…Money, much money…Joe, tu és muito à frente.
Fizeram-te comendador “three times”. Tu agradeceste à Minister: Oh baby! Thanks… Ela riu-se muito…

Com o teu minister no bolso e o 1° minister no colo, iniciaste o teu reinado. Tu não “tinhas” nada, “tinhas” apenas o grande talento de fingir que “tinhas”. O Alves dos Reis ao pé de ti era um amador…

Desataste a pedir 1000 milhões ao erário público, CGD, para comprares one bank…
Nem aí a malta percebeu. Até o Benfica querias comprar, a crédito, mas a malta da bola pia fininho…Ontem, na AR, quando te riste à gargalhada, eles finalmente perceberam que quem ri por fim, é quem ri melhor…

Agora é tarde, muito tarde…Joe, my frend, tu és um show men. Ainda está para nascer, quem te faça o ninho atrás da orelha. Só te falta a estátua. Ainda guardas as calças rotas, com que foste para a África do Sul?

Não te rias…I like Your smile. Money…Very money…”

Créditos: Varela de Matos