“Vanessa é a pessoa mais importante”, disse Marco Costa que abriu o coração no programa de Júlia Pinheiro.

O pasteleiro afirmou que “O meu pai ensinou-me as receitas, mas, a certa altura, estava um pouco desacreditado naquilo que era a minha profissão… parecia que ser pasteleiro não tinha valor.

A Vanessa é a pessoa mais importante no meu percurso. Ela é que me ajudou a abrir a minha primeira fábrica. Andou comigo a bater à porta de restaurantes a ver quem é que queria comprar a minha torta”, revelou.

Emocionado disse que não foi uma criança fácil. “Era bastante terrorista e preguei vários sustos à minha mãe”, admite, lembrando que o pior da separação dos pais foi o falatório dos colegas. “Ainda por cima, o meu pai foi preso à porta da escola”, revelou.

“Sempre fui muito agarrado ao meu pai. Junto dele sentia-me o maior”, afirmou, referindo que mesmo já não estando juntos fisicamente, ele “lá em cima vai orientando o caminho todo”. E não tem dúvidas: “Se estou onde estou é porque o meu pai me deixou o mais importante: a minha profissão”. Aos 12 anos, o empresário começou a trabalhar com o pai  – que era pasteleiro – numa fábrica.

A sua perda “Foi talvez o momento mais difícil da minha vida. Ele tinha um espírito, uma garra… O meu pai é o meu ídolo. Se fosse metade do que ele foi, estaria muito mais longe, era muito melhor empresário, muito melhor pessoa… Não estava preparado para perder o meu professor, o meu melhor amigo”, assumiu.

Questionado por Júlia Pinheiro sobre os sonhos que ainda tem por concretizar, Marco Costa volta a falar sobre o desejo da paternidade. “Ainda não aconteceu, há de acontecer, quando tiver de ser. Venha uma equipa de futebol, assim jogam todos”, brinca, para logo de seguida falar mais a sério: “A vida ensina-nos que não vale a pena fazer muitos planos, é quando tiver de ser”.

Sobre estar aberto a uma nova relação, Marco Costa foi peremptório: “Ainda é cedo. Neste momento, quero focar-me no meu trabalho e nas famílias que estão às minhas costas”, concluiu.